Pantomima

Um teatro tem sido minha vida inteira...e eu...numa próclise necessária, me divirto com tudo isso...eis a pantomima,um fanzine que não foi...(desboto linhas azuis e pretas num guardador de memórias em papel reciclado...) em tempos vindouros edito tudo isso...ah...amo a palavra "alma"...alma nobre e gentil(?)

terça-feira, maio 16, 2006

Aforar ( de aforismos)



De aforismos enfeitei metade de minha vida. De dizer frases soltas, misturar palavras “mesmas” ( de mesmice) e reinventar o pensamento comum. Aforar sobre tudo e dar um sorriso semi-cerrado, de Monalisa, quando sabe-se de um aforismo que saiu doido meio genial. Aforar me faz retomar paixões infantis, gastar moedas em livros baratos e, por fim, um pote de tinta lilás.
Aforar foi conjugando minha vida, como fazem assim os verbos em sincronia “Gramatiqueira”. Aforar foi aflorando e permanecendo, enobrecendo meus papéis.
Tal engenhosidade (Não de João Cabral de Mello Neto), um rapaz ao aforar disse: amo tuas frases soltas...
Mesmo tortos e estranhos, conjugo agora um novo hábito: eu aforo, tu aforas, ele afora.

1 Comments:

Blogger Jana! said...

sonique,
posta alguma cois aí, tô com saudade de te ler.
beijo

7:02 PM  

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