Pantomima

Um teatro tem sido minha vida inteira...e eu...numa próclise necessária, me divirto com tudo isso...eis a pantomima,um fanzine que não foi...(desboto linhas azuis e pretas num guardador de memórias em papel reciclado...) em tempos vindouros edito tudo isso...ah...amo a palavra "alma"...alma nobre e gentil(?)

sexta-feira, setembro 15, 2006

As crônicas de uma boneca...A biblioteca, o porão e o baú

Da vida nesse ano novo

Mr Jones (Counting Crows), acústico, não é música para ser ouvida quando se está triste nem quando se quer fazer do fim do dia mais primoroso. Sinto que ajo com enorme descontentamento porque há um desarranjo nesta semana, porque fiz em demasia coisas que poderia distribuir para o resto do mês e porque não tenho lido como outrora.
A vida em preto e branco me transforma num imenso paradoxo, numa boneca sem graça e beleza,estática, enfeitando paredes.
Ainda não compreendi o fio condutor de “Um amor de Swan” e, talvez,não queira mesmo compreender e descobrir que não passa de um romantismo barato, meloso e dramático. É desnecessário tanta emotividade quando gostaria mesmo é que me fizessem pensar, ou pelo menos sobreviver bravamente depois da leitura de um Swan ciumento e por vezes infantil.
Como se infantil agredisse os meus valores-tão infantis-, como se não me divertisse mesmo quando vêm à mente do pobre Swan as idéias malucas dos que amam e sentem ciúmes... pobre Swan...

As crônicas de uma boneca.
A biblioteca, o porão e o baú

retardo a leitura desse livro enquanto me ocupo de outras... leio o mundo, hoje tão diferente dos meus “dezenove”, quando só existia mesmo a magia secreta da minha biblioteca, meu porão e um baú...
Descobri o segredo dos homens, dos mais estranhos...e tenho os visto de longe, mantendo-me sempre por perto e sorrindo dos gestos e vidas errantes que levam.
Homens são seres imprescindíveis nesta Terra, homens abrem portas de carro e distribuem flores, homens ficam fortes, envelhecem e morrem.

Do desnecessário prazer de “só ser só”

O prazer de ter um único par de chinelos na casa, um banheiro limpo ( sempre limpo)e de sair às seis e voltar às dezenove...
(e continua...porque o prazer persiste)