Pantomima

Um teatro tem sido minha vida inteira...e eu...numa próclise necessária, me divirto com tudo isso...eis a pantomima,um fanzine que não foi...(desboto linhas azuis e pretas num guardador de memórias em papel reciclado...) em tempos vindouros edito tudo isso...ah...amo a palavra "alma"...alma nobre e gentil(?)

sábado, setembro 16, 2006

Conto dos dezesseis

( Aos dezesseis...um conto bobo...permanecem as vírgulas...de quando lia Marina
[... )

Tentou por vezes alegrá-los , mas entristecia-se.Tentou falar-lhes o que sentia, negavam-lhe este direito. Já não queria mais sair, apenas fazia de seus livros o melhor amigo. Passava horas a conversar; caneta e papel na mão.Encerrava-se naquele quarto,e ria e chorava,divertia-se com a dor muda.

E amava o silêncio,a solidão ,que passos já não davam.E ela danava-se a rir e gargalhar. Uma vez ,e esta foi o fiasco,caiu por descuido o papel e a caneta.Zangou-se,nem estes a compreendiam mais,largou-lhes ali mesmo. Definhando e esquecida por todos,já a tratavam como outros móveis,veio o cupim,a poeira. Pela manhã fôra jogada no lixo.

Sonique mota silva
21/03/01

1 Comments:

Blogger Isabel Moraes said...

que liiindo!!! *-*
muito melancólico, adoreeeeei! :D

:*

9:48 PM  

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