Conto dos dezesseis
( Aos dezesseis...um conto bobo...permanecem as vírgulas...de quando lia Marina
[... )Tentou por vezes alegrá-los , mas entristecia-se.Tentou falar-lhes o que sentia, negavam-lhe este direito. Já não queria mais sair, apenas fazia de seus livros o melhor amigo. Passava horas a conversar; caneta e papel na mão.Encerrava-se naquele quarto,e ria e chorava,divertia-se com a dor muda.
E amava o silêncio,a solidão ,que passos já não davam.E ela danava-se a rir e gargalhar. Uma vez ,e esta foi o fiasco,caiu por descuido o papel e a caneta.Zangou-se,nem estes a compreendiam mais,largou-lhes ali mesmo. Definhando e esquecida por todos,já a tratavam como outros móveis,veio o cupim,a poeira. Pela manhã fôra jogada no lixo.
Sonique mota silva
21/03/01
1 Comments:
que liiindo!!! *-*
muito melancólico, adoreeeeei! :D
:*
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