A Rua do Sol
Outro dia desci a rua do sol. Não sei qual é a melhor parte: descer ou subir. Parece que o sol sempre bate do lado direito de quem desce e esquerdo de quem sobe. Mas ainda não sei qual é a melhor parte: descer ou subir.
Mas outro dia desci a rua do sol. Sorrindo, como quem viaja. É, lembrei do velho Quintana e sua fórmula prum mundo melhor: sair de casa como quem vai viajar.
A rua do Sol, se vista de longe, lembra mesmo um sol, se vista de perto lembra uma rua cujo nome, tão simplista, é Sol. Mas o encantamento daquela rua gigante são as pessoas, o movimento, o vai e vêm de pernas, as livrarias e suas vidraças, o cheiro de madeira antiga vindo dos casarões e afinal de contas, a casa de Aluísio, sim, do brilhante Aluísio...é azul...toda azul, e tem um mirante. O Mulato, parte dele, veio de lá, do cômodo da casa azul...quem sabe daquele mirante...e foi com grande dor que deixei a varanda, a varanda com azulejos gastos, ...azulejos de Aluísio.
E ninguém acredita que desço mesmo a rua do sol com sorriso na cara...e ninguém acredita que eu cresci...e que vejo magia em tudo aquilo...
E depois de todo lado direito, pois fujo do sol, daquele sol tão gigante, sobram o teatro, o museu e o antiquário...e é no antiquário que me perco...no meio de tantas caixinhas de madeira, porcelana e objetos guardados...(aquela penteadeira escura com espelho redondo)
Ah...e quando finda o ritual tão gostoso, quebro pro Ribeirão...insisto em ver a serpente Gigante...mas gosto mesmo é das pessoas...
E não sei qual é a melhor parte: descer ou subir
( agorinha mesmo...)
Mas outro dia desci a rua do sol. Sorrindo, como quem viaja. É, lembrei do velho Quintana e sua fórmula prum mundo melhor: sair de casa como quem vai viajar.
A rua do Sol, se vista de longe, lembra mesmo um sol, se vista de perto lembra uma rua cujo nome, tão simplista, é Sol. Mas o encantamento daquela rua gigante são as pessoas, o movimento, o vai e vêm de pernas, as livrarias e suas vidraças, o cheiro de madeira antiga vindo dos casarões e afinal de contas, a casa de Aluísio, sim, do brilhante Aluísio...é azul...toda azul, e tem um mirante. O Mulato, parte dele, veio de lá, do cômodo da casa azul...quem sabe daquele mirante...e foi com grande dor que deixei a varanda, a varanda com azulejos gastos, ...azulejos de Aluísio.
E ninguém acredita que desço mesmo a rua do sol com sorriso na cara...e ninguém acredita que eu cresci...e que vejo magia em tudo aquilo...
E depois de todo lado direito, pois fujo do sol, daquele sol tão gigante, sobram o teatro, o museu e o antiquário...e é no antiquário que me perco...no meio de tantas caixinhas de madeira, porcelana e objetos guardados...(aquela penteadeira escura com espelho redondo)
Ah...e quando finda o ritual tão gostoso, quebro pro Ribeirão...insisto em ver a serpente Gigante...mas gosto mesmo é das pessoas...
E não sei qual é a melhor parte: descer ou subir
( agorinha mesmo...)
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